LETHAL FRIGHT lança vídeo de “Low Frequencies” com Blaze Bayley

Novo single conta com as participações de Blaze Bayley, Derek Sherinian, Jonas Schütz e foi mixado pelo produtor Kevin Shirley.


A banda LETHAL FRIGHT, do músico Douglas Arruda, lança novo single e videoclipe da música inédita “Low Frequencies”, que conta com as participações especiais de Blaze Bayley (Solo, Wolfsbane, ex-Iron Maiden), Derek Sherinian (Sons of Apollo, ex-Dream Theater) e Jonas Schütz (Sacrosanct, Sapiency), além dos integrantes Douglas Arruda (vocal e baixo) e Nunes Italiano (guitarras).

“Low Frequencies” foi produzida pela própria banda e trouxe a mixagem do lendário Kevin Shirley, (conhecido por trabalhos com Aerosmith, Silverchair, mas que também trabalhou com o Dream Theater) e tem produzido todos os álbuns do IRON MAIDEN desde os anos 2000 até aqui, incluindo o aclamado Senjutsu. “É uma oportunidade única, e também uma forma de nós experimentarmos com o nosso som. Trabalhar com o Kevin foi surreal, considerando que tanto eu quanto o Nunes nos inspiramos bastante no álbum “Scenes From a Memory” do Dream Theater. Um verdadeiro masterpiece” disse o vocalista. Aliás, a paixão dos integrantes tanto pelo IRON MAIDEN quanto pelo DREAM THEATER vai além com este lançamento. “O curioso é que essa música combina elementos do que há de melhor nas duas bandas, dentro da nossa visão e interpretação. Agora imagine ainda a emoção que é ter o Blaze Bayley e o Derek Sherinian colaborando numa mesma música? Parece um sonho!”, completou.

"Low Frequencies" se destaca por ter bastante groove e será uma das músicas do próximo álbum, previsto para meados de 2022. Com o enigmático título LF-MMXX, o segundo álbum da LETHAL FRIGHT promete trazer músicas ainda mais elaboradas, e temas oferecendo algo em comum entre as músicas, embora não seja um álbum conceitual. A tradução título dessa música é na realidade uma alusão a comunicação usada pelos submarinos, que por estarem em profundidade só é possível serem alcançados por ondas de rádio de muito baixa frequência. De alguma maneira, uma analogia a tudo que há de subliminar nas comunicações nos dias de hoje sobre os algoritmos .

Além do Kevin Shirley, o álbum foi masterizado novamente por Tony Lindgren (Fascination Studios) na Suécia, que trabalhou com ANGRA, SEPULTURA, KREATORe outros grandes nomes. “Essa música traz riffs bastante pesados, gravamos com uma guitarra de 7 cordas e com afinação mais baixa”. “É uma música bem direta, intensa. Estivemos focados em entregar a mensagem das letras musicalmente”, completou Douglas.

A arte do single foi mais uma vez feita pelo Carlos Fides, que recentemente trabalhou com o álbum “Vera Cruz do” de Edu Falaschi. O vídeo foi editado por Marcelo Dalbelles, da Aesthetic Conteúdo AudioVisual.


De acordo com o vocalista Douglas Arruda, “Low Frequencies”, novo single, é uma peça central na história que será apresentada no segundo álbum que sucede “Past Through the Future (The Desert)” – lançado em Junho do ano passado. “O álbum foi inspirado em todos os eventos e as transformações sociais que se sucederam desde o início da pandemia. Isso a princípio traz abordagens mais reflexivas, entretanto catalisam todas as idéias de maneira que trouxesse mais energia e impacto que no álbum anterior. Tentamos trazer muita positividade nas ideias. É uma boa mistura, apostamos muito no vigor das novas músicas como diferencial, e está funcionando muito bem”.

Douglas Arruda sempre foi um grande fã do Blaze Bayley e costuma dizer que o álbum “The X-Factor” do IRON MAIDEN é o seu favorito. “Sim, é verdade. Quem me conhece, sabe disso. Foi chocante para muita gente na época, mas eu realmente curti muito aquele tipo de vocal e a proposta como um todo. Acho que ali o Iron Maiden queria mudar, talvez tenha faltado maior comprometimento com a mudança. Poderia ter funcionado muito bem. Sentia o Blaze como uma voz mais ‘natural’, como uma releitura. Eu realmente curti aquela ideia, queria até cantar junto porque parecia mais alcançável, real. Músicas como Heaven Can Wait, 2 Minutes to Midnight e Afraid to Shoot Strangers ficaram muito boas na voz dele. Sou fã da carreira solo também.

Quando o Iron Maiden veio com o Blaze Bayley em 96, eu deveria ter ali uns 14 ou 15 anos. Ouvia a “Man on The Edge” cantando junto e até me imaginei cantando com o Blaze. Hoje, aos 40 anos de idade, isso se materializou. Incrível! Vi o Blaze ao vivo algumas vezes, e em uma das apresentações no Manifesto eu pude encontrar com ele, sentado na borda do palco. Lembre que me sentei próximo a ele, mas não dirigi nenhuma palavra. Daquele momento me dei por satisfeito, não esperava que fosse fazer o que estou fazendo agora. Posso dizer que estou muito realizado com esta grande oportunidade, é a realização de um sonho que já foi muito distante”.

Sobre Low Frequencies:

“Low Frequencies” conta uma história sobre pessoas de mesma origem, que se distanciaram e quase foram à guerra. Nessa trama há manipulação mas também um despertar. Você pode encontrar associação com muitas coisas que nos impactam no dia a dia. Por exemplo, os algoritmos das redes sociais, manipulações de opinião e a intolerância crescente por conta de divergências políticas e de opinião entre as pessoas. “Penso que tudo isso se exacerbou durante a pandemia, ninguém mais se entende após tantas campanhas de desinformação e as divisões por coisas banais que não param de crescer. Mas como falei, também traz essa ideia do despertar, de enxergar a verdadeira realidade simplesmente parando para pensar, e ponderar”, disse o vocalista. “A imagem do submarino é para fazer referência à m&ua cute;sica anterior, Lethal Fright. Na verdade é uma sequência daquelas idéias, tem muito a ver com a música da banda, ontem, hoje e daqui para frente.”, completou.

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