Fundador do selo Metal Blade Records relembra gravações de “Show no Mercy” do SLAYER
Na última edição do mês de março, o canal do Youtube HEAVY CULTURE recebeu Brian Slagel, fundador e CEO da mítica gravadora Metal Blade Records.
Ele pôde recordar os primeiros dias do selo, algumas bandas que por lá passaram, além de causos envolvendo suas principais bandas, como o SLAYER, e também sua posição sobre o atual mercado da música.
Slagel iniciou cedo em sua jornada no som pesado, trabalhando inicialmente em uma loja especializada em Rock, e tão logo descobriu a efervescente cena britânica, deu início a um fanzine especializado, o The New Heavy Metal Venue, o que lhe abriu caminho para colaborações nas revistas Kerrang! e Sounds Magazine. Para criar um selo, foi um pulo. Em 1982 começou a organizar a coletânea “Metal Massacre”, que em sua primeira edição trouxe bandas como Cirith Ungol, Bitch, Steeler, Malice, Ratt e aquela que depois viria tomar o mundo de assalto: Metallica. Esse primeiro lançamento de Slagel lhe deu experiência para o que viria a seguir.
Dentre os primeiros lançamentos do selo estava “Show no Mercy”, debut do SLAYER, lançado em 1983, relembrado no bate-papo com o HEAVY CULTURE, onde ele disse que foi a primeira que vez que acompanhou uma banda em estúdio, podendo acompanhar o dia a dia das gravações e ainda contou um fato engraçado sobre o álbum: “Esta foi a primeira vez que estive em estive em um estúdio produzindo um disco com uma banda que era tão boa, e todos nós éramos tão jovens, mas eles são uns dois anos mais novos do que eu, tinham uns 18/19 anos quando estavam trabalhando naquele álbum. E todos os dias andando no estúdio ouvindo-os gravar todas essas coisas foi uma experiência simplesmente incrível, e você sabe, todos eles ainda são bons amigos meus, o que é muito legal. Uma coisa engraçada sobre esse disco é que obviamente não tínhamos muito dinheiro e tivemos um tempo muito limitado para gravar em um estúdio muito pequeno, então o engenheiro disse que os pratos da bateria estavam vazando em todos as “tracks”, então Dave Lombardo teve que gravar o disco sem nenhum prato! Em seguida, tivemos que fazer overdubs dos pratos e eu nunca vou esquecer uma imagem que está sempre em minha mente, dele sentado lá esperando para bater nos pratos e fazer o overdub. É uma loucura, mas ele é tão bom que você nem perceberia quando ouvisse o disco”.
Slagel também deu sua opinião sobre outros discos clássicos lançados pelo selo: “Tomb of the Mutilated”, do Cannibal Corpse, “Forward to Termination”, do Sacrifice.
Confira o bate papo com Brian Slagel:
Capitaneado por um time experiente dentro do Heavy Metal, o HEAVY CULTURE tem em suas fileiras Jay Kay (ex-colaborador das revistas Roadie Crew, Lucifer Rising e site Metal Attack), Ivan Fabio Agliati (guitarrista e vocalista do Silent Empire) e Miguel Martins (guitarrista e responsável pela Get a Voice Portugal – empresa de gravação de voz para plataformas e experiência na mídia radiofônica desde a década de 1990), este último correspondente direto de Portugal. O trio também utiliza as redes sociais do canal para postar curiosidades e indicações de álbuns.
Confira a agenda de abril:
06/04 – Randy Burns – Produtor de álbuns como “Seven Churches” (Possessed) – 19h
13/04 – Fred Estby – Baterista da banda sueca Dismember - 18h
17/04 – Thrash Wall – Banda portuguesa – 18h
20/04 – John Gallagher – Baixista/vocalista do Raven – 18h
27/04 – Eric Cutler – Guitarrista/vocalista do Autopsy – 19h
Mais informações:
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Instagram: https://www.instagram.com/heavyculture
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E-mail: heavyculture2020@gmail.com
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