GRAVE DIGGER - Recuperando a velha força em "Fields of Blood"
[CRÍTICA] - NOTA 9,0
A clássica banda de Heavy Metal alemã lançou em 29 de Maio deste ano o seu 20º álbum de estúdio, ao mesmo tempo em que comemora 40 anos de existência.
Fields of Blood - 2020
Lançamento: 29.05 / País: Alemanha
Há muito tempo que não ouvia um álbum do GRAVE DIGGER de "cabo a rabo" sem ter que pular faixas chatas e sem inspiração. "Fields of Blood" parece resgatar, ou melhor, revigorar uma sonoridade perdida por muitos anos, principalmente depois do fraquíssimo "The Living Dead" de 2018.
Este trabalho é sem dúvidas o melhor desde "The Last Supper" (2005), inclusive, traz toda aquela atmosfera com uma sonoridade moderna, visto que a produção primorosa ajudou, e muito, para que o álbum ficasse incrível.
Como disse antes, o novo trabalho do DIGGER você consegue ouvir do começo ao fim e se empolgar em todas as faixas, a exemplo dos grandes clássicos do grupo, como "Tunes of War", "Excalibur" e o já citado "The Last Supper". Não que não tenha lançado nada relevante nos últimos 15 anos, porém, são álbuns onde você tira meia dúzia de músicas, no máximo. Resumido, tudo o que há de melhor na discografia do GRAVE DIGGER, está inserido em "Fields of Blood", é quase como uma coletânea de músicas inéditas.
Destaques:
Depois de uma belíssima introdução ao álbum com as tradicionais gaites de fole, entra a ótima e rápida "All for the Kingdom". Esta faixa é uma legítima assinatura da banda.
"Lions of the Sea" vem logo em seguida com um andamento mais cadenciado. O refrão desta faixa é empolgante e alegríssimo. Veja o clipe abaixo.
A velocidade volta em "Freedom". Essa faixa parece ter sido trazida através de um buraco de minhoca diretamente da época de "Excalibur".
Arrastada e belíssima, agora é a vez de "The Heart of Scottland". A música começa com um arrepiante tema de gaita de fole e percussões para depois entrar a banda com um Riff e peso esmagadores. O refrão desta faixa, feito ao estilo DIGGER, com corais e tudo o mais, é de arrepiar até os pelos que você não tem.
Mais adiante, vem a pesadíssima "Barbarian", com um Riff poderoso e momentos melódicos.
E para fechar os destaques, temos a épica faixa "Fields of Blood" com seus mais de 10 minutos de duração. Ela começa novamente com um clássico tema em gaita de fole (outra característica marcante na discografia da banda), para depois a banda entrar com tudo em um andamento rápido e cadenciado. Com um refrão empolgante, quase como um hino, a música passa por diversos andamentos, momentos, climas e belíssimos temas de guitarras. Apesar de longa, a música prende e te faz querer ouvir mais. Ótima!
Para ouvir o álbum, acesse o link:
https://open.spotify.com/album/0jCwEcGYMi9scpn6RJsjJP?si=N3lG-0lwQrilPkSDvvsi5g
Formação:
Chris Boltendahl (vocais)
Axel “Ironfinger” Ritt (guitarras, teclados)
Jens Becker (baixo)
Marcus Kniep (bateria)
Faixas:
01. The Clansman’s Journey
02. All For The Kingdom
03. Lions Of The Sea
04. Freedom
05. The Heart Of Scotland
07. Thousand Tears
08. Union Of The Crown
09. My Final Fight
10. Gathering The Clans
11. Barbarian
12. Fields Of Blood
13. Requiem For The Fallen
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