[Crítica] KOBRA AND THE LOTUS - MICHAEL SCHENKER FEST - OPETH - PHIL CAMPBELL
Vamos de resenhas internacionais 2019? Então, bora!!
KOBRA AND THE LOTUS - Evolution
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MICHAEL SCHENKER FEST - Revelation
E o véio Schenker e seu time de estrelas está com toda a corda! Em 2018 o grupo lançou o excelente "Resurrection" e em 2019, sem perder tempo, traz pra vocês o segundo álbum do projeto, o "Revelation". A sonoridade de ambos seguem a mesma fórmula, algo entre o Hard Rock e o Classic Rock com pitadas do Heavy Metal Tradicional, afinal de contas, estamos falando de um time de senhores na formação do grupo onde o vocalista Doggie White (ex-Rainbow) é o mais novo (atualmente com 59 anos). Completando o time de vozes, temos Robin McAuley, o lendário Graham Bonnet, Gary Barden e a participação especial da revelação Ronnie Romero (Rainbow, Lords of Black).
Dentre as canções, temos que tirar o chapéu para o icônico e também um dos maiores nomes da guitarra, Michael Schenker, o cara sempre soube como criar grandes riffs e ótimas músicas, fora os seus incríveis solos e seu estilo único de tocar. É o caso da pesada e rápida "Under a Blood Red Sky" que, com a voz de Doggie, ficou incrível! Igualmente foda, temos McAuley mandando ver na agitada "Silent Again". Gary Barden e Grahan Bonnet junta-se aos outros no fabuloso Hit "Sleeping With the Light On", que você pode ver n videoclipe abaixo.
Depois temos Doggie White solo novamente na pesada e Hard "Behind the Smile", que sonzeira! Não adianta, com todo o respeito as lendas que estão aqui, mas esse cara é o melhor vocal e a música lembra muito os tempos de Michael no UFO. A participação de Ronnie Romero chega na ótima "We Are the Voice", um som bem agitado e rápido, com uma ótima performance de Romero, um dos maiores nomes vocais da atualidade descobertos por Richie Blackmore.
Link para audição:
https://open.spotify.com/album/4GZM9qezqhfF6HbRGnU82y?si=UCHsRdXdSYy0q6S-aYt8bw
NOTA - 9,0
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OPETH - In Cauda Venenum
Quando a banda anunciou este novo álbum que fiquei empolgado, já que os anteriores, "Hertage" (2011) e "Pale Communion" (2014) e "Surceress" (2016) são excelentes, além disso, o primeiro single lançado pelo grupo, "Dignity" é muito foda! Porém, quando o álbum saiu, não foi bem conforme as minhas expectativas.
O álbum não é ruim, porém, a banda, mais precisamente o vocalista Mikael Akelfeldt, abusou da "viajem"... Pelo o que eu entendi, ele teria tirado um tempo sabático para meditar, ficando praticamente 1 ano longe da banda e, neste meio tempo, teria composto todo o álbum sozinho, sem a colaboração do restante do grupo. Ele chegou de sua busca pessoal com o trabalho todo pronto e apenas mostrou pro resto da galera e disse: "tá aqui, vamos gravar". Por isso mesmo, temos um álbum muito pessoal, com músicas mais melancólicas que o normal e, na sua grande maioria, muito arrastadas.
Obviamente que, apesar de tudo isso, ainda tem como destacar e separar alguns sons para a playlist, como é o caso da já citada e excelente "Dignity" e a poderosa e intrincada "Heart in Hand". Isso como destaque individual, é claro, porque "In Cauda Venenum" não é um álbum para se ouvir a qualquer momento e nem "picado". Se você o colocar em um momento de calma, lendo um livro ou mesmo prestando atenção em sua mensagem como um todo, o álbum é incrível, no mesmo nível até das grandes bandas do Rock Progressivo do passado, porém, é difícil para a geração atual ouvir um álbum "de cabo a rabo", o que vai prejudicar um pouco a popularidade deste trabalho em relação aos outros.
Ah! Um detalhe muito importante e curioso. "In Cauda Venemum" foi lançado em formato duplo, sendo que cada álbum está em uma língua diferente, ou seja, temos as versões para as mesmas músicas para o inglês e para a linguá nativa da banda, o sueco, como é o caso da versão de "Dignity" no vídeo abaixo.
Links para audição:
NOTA - 8.0
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PHIL CAMPBELL - Old Lions Still Roar
O título do álbum não podia ser mais sugestivo e acertado, pois o que temos aqui é realmente uma coletânea de "old lions" capitaneados por esta lenda da guitarra do MOTÖRHEAD. As músicas são variadas e compostas pensando nas vozes que as interpretam, como é o caso da calma e acústica que abre o álbum com Leon Stanford, pra depois a coisa pesar no Hard/Metal em "Straight Up" onde temos ninguém que Rob Halford nos vocais, (que sonzeira! veja o lyric video abaixo).
Tem ainda o lendário Alice Cooper no Rockão "Swing It" e Dee Snider destruindo tudo na pesadassa "These Old Boots", (que até lembra Motörhead em seu riff). pra fechar o álbum, uma parceria inusitada com o Guitar Hero Joe Satriani em "Tears From a Glass Eye". Tem outros nomes desconhecidos pela grande maioria, mas que igualmente fazem grandes participações.
O álbum como um todo é muito bom, ótimas performances, ótimas composições e Phil mostra toda a sua versatilidade como músico e compositor. Vale muito a pena a audição.
Link para audição:
https://open.spotify.com/album/0CQhq4AxzPBmiGBZn11KGi?si=lM-L3Cb0TpKUchouUGSZMQ
NOTA - 6,5
KOBRA AND THE LOTUS - Evolution
O KOBRA AND THE LOTUS e uma das bandas "novas" que mais tem produzido nos últimos anos, visto que já são 3 anos seguidos de lançamentos, "Prevail" (2017), "Prevail II" (2018) e agora o "Evolution" (2019), todos com um padrão alto e estável de qualidade. "Evolution" é o 6º álbum de estúdio da banda Canadense liderada pela talentosa Kobra Paige e o 3º nesta nova abordagem musical, mesclando o Heavy Metal Tradicional de outrora com elementos mais modernos e até mesmo do Pop em seu som.
As composições, com já disse, mantém o ótimo padrão de criatividade, com harmonias bem construídas e linhas vocais cativantes. Se nos dois "Prevails" a banda já havia experimentado composições diferenciadas como "You Don´t Know" e "Let Me Love You", ambas com forte apelo radiofônico, aqui a banda consegue dosar melhor estes universos e ter uma receita mais balanceada entre o peso, refrão grudento e as levadas mais "felizes", como é o caso de "Burn!", o primeiro single, a atmosférica "Wounds" e a empolgante "Thundersmith".
Mas os destaques de peso ficam mesmo para a faixa título, "Evolution", a fodástica "We Come Undone", a pesadassa e arrastada "Circus" e o metalzão que fecha o álbum em "In the End". As que eu realmente não gostei foram "Liar" e a dançante "Get the F*ck out of Here", ambas Pop demais. Ou seja, se não fosse por elas, seria um álbum nota 10, agora vou ter que tirar pontos.
"Evolution" é um dos melhores álbuns de 2019 e mais um grande álbum desta banda que posso dizer que sou fã. É uma das melhores bandas que sugiram nesta década e que, incansavelmente, tem buscado seu lugar ao sol e lançado ótimos trabalhos. Vale muito a pena!
Pra facilitar os dedinhos preguiçosos da gurizada, deixo o link pra vocês ouvirem inteiro:
https://open.spotify.com/album/5MwckFZZCUtZE51d10XXbg?si=JdNvriiyTQ2YQ71zAyWfFg
Pra facilitar os dedinhos preguiçosos da gurizada, deixo o link pra vocês ouvirem inteiro:
https://open.spotify.com/album/5MwckFZZCUtZE51d10XXbg?si=JdNvriiyTQ2YQ71zAyWfFg
NOTA - 8,5
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MICHAEL SCHENKER FEST - Revelation
E o véio Schenker e seu time de estrelas está com toda a corda! Em 2018 o grupo lançou o excelente "Resurrection" e em 2019, sem perder tempo, traz pra vocês o segundo álbum do projeto, o "Revelation". A sonoridade de ambos seguem a mesma fórmula, algo entre o Hard Rock e o Classic Rock com pitadas do Heavy Metal Tradicional, afinal de contas, estamos falando de um time de senhores na formação do grupo onde o vocalista Doggie White (ex-Rainbow) é o mais novo (atualmente com 59 anos). Completando o time de vozes, temos Robin McAuley, o lendário Graham Bonnet, Gary Barden e a participação especial da revelação Ronnie Romero (Rainbow, Lords of Black).
Dentre as canções, temos que tirar o chapéu para o icônico e também um dos maiores nomes da guitarra, Michael Schenker, o cara sempre soube como criar grandes riffs e ótimas músicas, fora os seus incríveis solos e seu estilo único de tocar. É o caso da pesada e rápida "Under a Blood Red Sky" que, com a voz de Doggie, ficou incrível! Igualmente foda, temos McAuley mandando ver na agitada "Silent Again". Gary Barden e Grahan Bonnet junta-se aos outros no fabuloso Hit "Sleeping With the Light On", que você pode ver n videoclipe abaixo.
Depois temos Doggie White solo novamente na pesada e Hard "Behind the Smile", que sonzeira! Não adianta, com todo o respeito as lendas que estão aqui, mas esse cara é o melhor vocal e a música lembra muito os tempos de Michael no UFO. A participação de Ronnie Romero chega na ótima "We Are the Voice", um som bem agitado e rápido, com uma ótima performance de Romero, um dos maiores nomes vocais da atualidade descobertos por Richie Blackmore.
Link para audição:
https://open.spotify.com/album/4GZM9qezqhfF6HbRGnU82y?si=UCHsRdXdSYy0q6S-aYt8bw
NOTA - 9,0
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OPETH - In Cauda Venenum
Quando a banda anunciou este novo álbum que fiquei empolgado, já que os anteriores, "Hertage" (2011) e "Pale Communion" (2014) e "Surceress" (2016) são excelentes, além disso, o primeiro single lançado pelo grupo, "Dignity" é muito foda! Porém, quando o álbum saiu, não foi bem conforme as minhas expectativas.
O álbum não é ruim, porém, a banda, mais precisamente o vocalista Mikael Akelfeldt, abusou da "viajem"... Pelo o que eu entendi, ele teria tirado um tempo sabático para meditar, ficando praticamente 1 ano longe da banda e, neste meio tempo, teria composto todo o álbum sozinho, sem a colaboração do restante do grupo. Ele chegou de sua busca pessoal com o trabalho todo pronto e apenas mostrou pro resto da galera e disse: "tá aqui, vamos gravar". Por isso mesmo, temos um álbum muito pessoal, com músicas mais melancólicas que o normal e, na sua grande maioria, muito arrastadas.
Obviamente que, apesar de tudo isso, ainda tem como destacar e separar alguns sons para a playlist, como é o caso da já citada e excelente "Dignity" e a poderosa e intrincada "Heart in Hand". Isso como destaque individual, é claro, porque "In Cauda Venenum" não é um álbum para se ouvir a qualquer momento e nem "picado". Se você o colocar em um momento de calma, lendo um livro ou mesmo prestando atenção em sua mensagem como um todo, o álbum é incrível, no mesmo nível até das grandes bandas do Rock Progressivo do passado, porém, é difícil para a geração atual ouvir um álbum "de cabo a rabo", o que vai prejudicar um pouco a popularidade deste trabalho em relação aos outros.
Ah! Um detalhe muito importante e curioso. "In Cauda Venemum" foi lançado em formato duplo, sendo que cada álbum está em uma língua diferente, ou seja, temos as versões para as mesmas músicas para o inglês e para a linguá nativa da banda, o sueco, como é o caso da versão de "Dignity" no vídeo abaixo.
Links para audição:
NOTA - 8.0
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PHIL CAMPBELL - Old Lions Still Roar
O título do álbum não podia ser mais sugestivo e acertado, pois o que temos aqui é realmente uma coletânea de "old lions" capitaneados por esta lenda da guitarra do MOTÖRHEAD. As músicas são variadas e compostas pensando nas vozes que as interpretam, como é o caso da calma e acústica que abre o álbum com Leon Stanford, pra depois a coisa pesar no Hard/Metal em "Straight Up" onde temos ninguém que Rob Halford nos vocais, (que sonzeira! veja o lyric video abaixo).
Tem ainda o lendário Alice Cooper no Rockão "Swing It" e Dee Snider destruindo tudo na pesadassa "These Old Boots", (que até lembra Motörhead em seu riff). pra fechar o álbum, uma parceria inusitada com o Guitar Hero Joe Satriani em "Tears From a Glass Eye". Tem outros nomes desconhecidos pela grande maioria, mas que igualmente fazem grandes participações.
O álbum como um todo é muito bom, ótimas performances, ótimas composições e Phil mostra toda a sua versatilidade como músico e compositor. Vale muito a pena a audição.
Link para audição:
https://open.spotify.com/album/0CQhq4AxzPBmiGBZn11KGi?si=lM-L3Cb0TpKUchouUGSZMQ
NOTA - 6,5
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