FÖXX SALEMA - Influências, ataques virtuais e preconceito são debatidos em entrevista

Em recente entrevista, a vocalista falou abertamente sobre temas que fazem parte de seu cotidiano e que são assuntos que deveriam ser debatidos com mais frequência na comunidade headbanger, como a luta contra o fascismo e o preconceito em todos os seus âmbitos. 


No campo musical, as influências musicais e a trajetória de FÖXX SALEMA são revisitadas, inclusive com sua primeira música solo lançada em 2013 e também com um festival criado pela musicista em sua cidade natal, Bragança Paulista/SP, que teve três edições.

No ano passado, o single “Mankind (Raw Version)” chegou ao público, carregado de simbolismo: 
“Essa foi uma composição cuja letra eu critiquei todos os aspectos políticos, religiosos e sociais que (a meu ver) fodem a vida da população, seja ela consciente disso ou não. O riff principal de guitarra unido ao pedal duplo da bateria foi criado por mim já pensando na linha vocal e essa levada conjunta foi inspirada pelo Megadeth. A imagem do single remete ao meu posicionamento de esquerda, eu a concebi antes mesmo do suposto atentado ao atual presidente e (obviamente) de sua posse; inclusive fui eu mesma que posei para o artista/ilustrador, ali estou vestindo minha jaqueta de couro e empunhando a bandeira LGBT+ contra o fundamentalismo e a direita no país/Brasil.”.
Este ano ela lançou seu debut “Rebel Hearts” e desde então tem colecionado excelentes reviews por parte da mídia especializada. Ao ser questionada sobre o gênero musical do álbum, ela o definiu como sendo “um álbum autoral de Heavy Metal "oitentista" com aspectos de Power e Speed“.

Ouça “Rebel Hearts” no Spotify:

Na entrevista para o Whiplash, FÖXX SALEMA também falou sobre o preconceito dentro do Heavy Metal e das formas que lida com isso: 
“A minha luta tem sido principalmente através das minhas letras/músicas e também de textos que escrevo e publico com o intuito de conscientização populacional, de fazer quem ler, pensar e rever sua cadeia de valores. Algumas vezes de maneira mais didática, outras de forma mais incisiva; o mesmo vale para entrevistas e também para minha participação em manifestações civis, vide, por exemplo, o “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” que estive presente, ano passado em minha Cidade Natal, Bragança Paulista.”.
Confira a entrevista completa:


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