NOWRONG - Explicando faixa-a-faixa o conceito de ‘Insurrection’

Por Marco Paim março 29, 2019

Com a versão digital de ‘Insurrection’, o grupo se aprofunda na temática das música, parte muito importante de sua proposta musical.

O disco conta com oito faixas, uma intro e sete músicas, a banda fala sobre cada uma delas:

‘Sacrifice’: A sociedade busca incansavelmente uma forma de “empurrar” a culpa dos problemas para alguém. Existe uma necessidade da figura heroica e da salvação que virá por meio de um messias, mesmo que isso signifique o sacrifício do mesmo.

‘In Your Face’: Relacionamentos não sustentáveis, na maior parte das vezes acabam se tornando uma relação destrutiva e cheia de ódio. Quando um casal se odeia mas sente a necessidade de permanecer junto por aparência (por exemplo), é como viver com o próprio inimigo.\

‘Drapetomania’: O preconceito oprime e ainda força os negros a viveram em constante fuga, assim como na época da escravidão.

‘Tolerate and Destroy’: Quando a máscara da tolerância cai e as pessoas se revelam. A hipocrisia do preconceito disfarçado, principalmente em relação ao homossexualismo e como o ódio divide as pessoas. Esta faixa inclusive ganhou um lyric video:

Facebook: https://www.facebook.com/nowrongband/videos/377457886397088/

YouTube: https://youtu.be/Sgeg3jzy-vQ

‘The God of All Disgraces’: Uma visão do Sistema e seu funcionamento de maneira exagerada (mas nem tão equivocada). “O Deus de todas as desgraças” é o sistema em si, que é inescrupuloso, egoísta e manipulador, e a população é incentivada a seguir padrões e a declinar atitudes rebeldes.

‘The King’: A visão da população com relação a um “Rei” e as mudanças oriundas da percepção. Conforme a população percebe sua própria força, um levante começa contra o tirano, mas no fim, a violência que antes era perpetuada pelo poder da coroa, assume a forma de revolução com a mesma atitude agressiva. Uma demonstração de que violência gera violência.

‘Defeat’: Uma crítica ao senso de competição na sociedade, que cada vez mais separa as pessoas. O discurso da meritocracia faz com que as pessoas que não querem competir já sejam consideradas perdedoras. No fim das contas, todos são derrotados.