[CRÍTICA] - KING DIAMOND - METALLICA - HERMAN FRANK

Os primeiros lançamentos significativos de 2019. Confere aí:








KING DIAMOND - Songs for the Dead Live
25 de Janeiro

Daí quando tu pensa: "O King Diamond passou por um infarto,já não é mais um rapaizinho, não vai rolar mais..." o cara solta este fantástico álbum e ao vivo! E não é só o álbum, há também o DVD contendo uma espetacular apresentação teatral do show acontecido em Graspop Metal Meeting 2016. 

"Songs for the Dead" tem um ótimo repertório, abrangendo a maioria dos álbuns da discografia solo do vocalista. Músicas como "Welcome Home", "Arrival", "Halloween", "Sleepless Nights", "Come to the Sabbath" e "The Family Ghost" estão por aqui. E é muito bom ouvir estas pérolas com uma timbragem mais moderna e pesada.

Enfim, mais um dos grandes trabalhos deste ícone do Metal e talvez, um dos melhores álbuns ao vivo já lançados na história do estilo.

NOTA - 9/10




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METALLICA - Helping Hands... Live & Acoustic at the Masonic
01 de Fevereiro

Este registro AO VIVO e ACÚSTICO é documenta o concerto beneficente inaugural “Helping Hands”, realizado em San Francisco (EUA) em 3 de novembro de 2018. Além de músicas da banda, temos também versões de canções do Deep Purple, Nazareth, Bob Seger e Blue Öyster Cult.

Este trabalho apoia a missão da AWMH (All Within My Hands Fundation) de combater a fome e ajudar na criação de comunidades sustentáveis através da educação da força de trabalho. Uma grande iniciativa social do METALLICA que já arrecadou mais 1,3 Milhões de dólares.

Sobre o trabalho em si, vale mais como um registro histórico e colecionável, até mesmo por ser limitado. Bem gravado e mixado, traz a banda de uma forma inusitada e com versões bem interessantes.

NOTA - 7,5/10



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HERMAN FRANK - Fight the Fear - 2019
08 de Fevereiro 


A produção é primorosa, exatamente o que esperamos de uma banda do refinado Metal Alemão, limpo e com ótimos timbres. Já em termos de composições, não há nenhuma novidade. Riffs, levadas e grooves bem característicos e manjados estão presente em todo o álbum, aliás, em muitos momentos você vai se perguntar: "eu já ouvi isso antes?...". Sim! você já ouviu... porque muita coisa aqui se assemelha ao Accept, Masterplan, At Vance e até mesmo Helloween...

Mas calma, isso não chega a ser um ponto negativo, muito pelo contrário, já que tudo aqui soa muito bem executado e com muito bom gosto em todos os sentidos. O que me incomodou de verdade é o vocal de Rick Altzi que, apesar de ser ótimo cantor, no começo, me fez torcer o nariz. O estilo vocal dele é agressivo e com muito drive, muito semelhante ao de Jorn Lande... tá, vamos concordar, ele é uma cópia meio zuada, mais rouca de Jorn Lande... e isso deixa a sua expressão muito linear. Mas, depois de umas 4 ou 5 audições, você acaba acostumando, já que as músicas como um todo, são bem legais.

Os destaques para este álbum ficam por conta da cadenciada faixa de abertura "Until the End", que possui um ótimo refrão. "Fear" é mais direta e agressiva, lembrando muito o Accept, você pode ver o videoclipe dela abaixo. "Terror" tem uma levada muito, mas muito parecida com "Teutonic Terror" do Accept, inclusive os bends no começo da música tem a mesma pegada. Mais arrastadas e pesadas, temos as faixas "Hatred" e "Hail&Row", esta segunda com uma vibe mais melancólica e sombria.

NOTA - 7/10








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