[Resenha] MAX & IGGOR CAVALERA – Porto Alegre/RS (04/11/18)

MAX & IGGOR CAVALERA chegaram ao Brasil com sua tour “89/91 ERA Special Setlist”, onde tocaram duas obras fundamentais do SEPULTURA: “Beneath the Remains” e “Arise”.






A expectativa que envolveu esses shows foi muito grande, os gaúchos tiveram o privilégio de receberem os irmãos Cavalera, no dia 04 de novembro, no Bar Opinião.

Foi um domingo perfeito, final de feriadão, com um dia quente, saímos de Caxias do Sul, pontualmente às 16h, foram duas horas de viagem muito tranquila. Logo na chegada ao Bar Opinião, vimos filas, não muito grandes, em volta do Bar, o que me deixou preocupado, será que teríamos um bom público.

A entrada é bem tranquila e calma, dando para escolher o local para assistir o tão esperado espetáculo. Passados alguns minutos das 20h, sobe ao palco a banda de abertura: DIOKANE.




A banda porto-alegrense fez um show curto, como diz na bio da banda: “Sonoramente, um crossover roquistico de derivados ao punk/hardcore e do metal feito por gente tosca”. Mas aqueceram muito bem o público presente, com um show pesado, que agradou a todos ali presente, uma bela escolha de banda de abertura, guardem bem esse nome: DIOKANE, ainda vamos ouvir muito deles.

Sabe que aquele público pequeno da chegada? Aumentou e muito, o Bar Opinião já estava praticamente lotado, era bonito de ver, todos ali presentes, headbangers da nova e velha geração, esperando 2 dos maiores nomes do metal mundial: MAX & IGGOR CAVALERA.

Pontualmente as 21h os irmãos Cavalera, acompanhados de Mark Rizzo (guitarra) e Mike Leon (baixo), sobem ao palco, para delírio de um Opinião lotado.


Confesso que voltei no tempo, me lembrei do primeiro show do SEPULTURA, que assisti ao vivo em Porto Alegre, no Ginásio do Geraldo Santana, muitos anos atrás, quando a banda estava começando a se tornar um dos maiores nomes do metal mundial.

Tenho muitos shows no meu currículo, mas ainda consigo me arrepiar e emocionar em certos shows e esse dos irmãos Cavalera, foi um deles, algo inexplicável, só quem é headbanger, vai entender o que senti, foi emocionante.

Um setlist perfeito, saudosista e também de arrepiar, só com clássicos, como “Beneath the Remains”, “Inner Self”, “Mass Hypnosis”, “Arise”, “Desperate Cry”, “Refuse/Resist” e “Roots Bloody Roots”.

Também tivemos covers de MOTORHEAD: “Orgasmatron” e “Ace of Spades”, que quase botaram o Opinião abaixo, simplesmente demolidor, uma verdadeira destruição, como dizia Max Cavalera.

Iggor Cavalera, é um monstro na bateria, um demolidor, impressionante o que toca esse cara, um dos melhores bateristas da história do Heavy Metal mundial, um orgulho para nós brasileiros.


Max Cavalera, muitas vezes criticado, pela velha e manjada “não canta mais como antigamente”, não vou nem comentar isso, só quero dizer que Max foi simplesmente perfeito, que baita presença de palco, que carisma, que vocalista, teve o público em suas mãos o tempo todo, foi emocionante ver isso e ao vivo.



Podemos dizer que foi um show curto, daqueles que tu sais com a sensação de que poderia ter mais, mas mesmo curto, tenho a certeza absoluta de que agradou a todos ali presentes, porque foi uma noite para voltar no tempo, com muito peso, muito metal, com os irmãos Cavalera.

Como foi postado no facebook do Cavalera Conspiracy Brasil: “O coro SEPULTURA apareceu em vários shows, aliás vem desde a Tour Return To Roots, o que demonstra que a alma e o coração estão com MAX & IGGOR. O espirito do SEPULTURA continua com os Cavalera.

Depois do que assisti em Porto Alegre, só tenho que concordar com isso e agradecer aos irmãos Cavalera, por mais esse show histórico na capital gaúcha.
















Fotos Elaine Kist Rezzadori

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