DÍNAMO - Lança seu primeiro álbum full, "Origens"

Como amostra, a banda também soltou o lyric video da inédita “Imprevisível”.


São Paulo, agosto de 2018 – A banda de hardcore curitibana DÍNAMO lança “Origens”, seu primeiro full álbum, pelo selo e gravadora Forever Vacation Records. Formado por Deléo no vocal, Dudu no baixo, Biano na bateria e Karacol na guitarra, o quarteto apresenta um som mais maduro do que seus trabalhos anteriores. São 11 faixas produzidas por Alexandre “Capilé” Zampieri. “Imprevisível” ganha lyric vídeo e os shows de lançamento acontecem dia 18 de agosto, em Curitiba, e 25 de agosto, em São Paulo. 
“Nossos EPs anteriores não eram de hardcore. A pegada era mais rock’n'roll, então vejo como uma mudança enorme, pois mudamos de gênero. Todos os integrantes da banda vieram da cena do hardcore. É o que a gente mais escuta, é o rolê que a gente frequenta... Então considero isso como um retorno à nossa zona de conforto, e por isso o nome do álbum é ‘Origens’. É o nosso reencontro com o que a gente sempre amou fazer”, explica Karacol.

Sobre “Origens”

“Origens” tem um posicionamentos político/social em várias músicas, com críticas a todo o tipo de preconceito, comodismo, conceitos de ordem religiosa, e incentivo à desconstrução da cultura preconceituosa e repleto de prejuízos históricos a serem recuperados.




Faixa a faixa por Karacol

1 - Progresso

Uma crítica direta ao preconceito e à falta de liberdade. Citamos problemas críticos referente à raça, homofobia, xenofobia, aborto e porte de armas e a evolução da sociedade para que estas questões se tornem um dia "coisas do passado"! A via é uma só, progresso! Acreditamos que essa desconstrução está ocorrendo de forma lenta, mas que de geração em geração vamos conseguir. Um grande entrave para essa evolução é a Religião.

2 - Imprevisível

Fala sobre a paixão por fazer as coisas sem uma programação e sem freios. Fazer o que dá vontade, ir aonde quiser, dar satisfação pra quem quiser... Acredito que precisamos de momentos assim, vivendo o momento e reagindo a ele espontaneamente desde que haja o respeito, mesmo sabendo que ele pode resultar em consequências nem sempre positivas.

3 - Não Tem Final

Fala sobre certas coisas que não mudam nunca, com o nome da música num berro angustiado de insatisfação. O povo sempre desenganado pelos políticos, acreditando que a religião é a solução, mas seguem sempre na mesma. As coisas começam a melhorar na vida das pessoas quando entendem que não dependem de terceiros, nem de forças externas e muito menos do sobrenatural.

4 - Origens

Trata-se de um diálogo muito doido entre a banda atual e as músicas antigas, onde nós exaltamos a liberdade para experiências e mudanças de estilo que o independente proporciona, sem comprometer nosso futuro dentro da indústria fonográfica. Nela, a gente se despede dos sons antigos, avisando que estamos voltando às origens, o hardcore.

5 - Finjo Que Sei

Essa letra fala sobre erros e tropeços da vida e na forma que eu encontrei para superá-los: a autoconfiança, o famoso "fé no taco". Fala de seguir sempre dando o seu melhor confiante nas tomadas de decisões da vida, tirando lições das experiências vividas e, quando se deparar a um dilema ou uma situação onde você realmente não sabe qual decisão tomar, respira, estufa o peito e finja que você sabe!

6 - Chapar e Viver

Nós amamos celebrar a vida! Nesse som, criticamos ofensivamente pessoas que passam a vida trabalhando numa busca extremamente material e financeira, acumuladores compulsivos que cometem erros muito mais graves do que os nossos, desrespeitam todos os princípios de ética, moral, honestidade e caráter e ficam nos apontando o dedo como quem diz: "olha lá os rockeiros vagabundos fazendo festa outra vez".

7 - Pessoa Certa

Essa música é um recado para pessoas que vivem escondidas dentro de si mesmas, repreendidas pelo meio em que vivem. Nós encorajamos essas pessoas a se descobrirem e buscarem outros locais, outros grupos de pessoas de convívio, outras culturas. Até que encontrem pessoas que pensam como elas e lhes façam se sentir úteis e incluídas, ao invés de passar uma vida tentando se adaptar ao inadaptável. Pessoal certa, local errado!

8 - Ela

Essa é uma história baseada em fatos reais, de uma garota muito louca (no sentido rebelde de sexo e drogas) que sempre foi muito julgada e discriminada por todos, quando na verdade as pessoas nunca pararam pra entender o passado e a dinâmica da família dela. Na música, nós contamos um pouco sobre esse passado e o retrato do resultado de uma pessoa absolutamente carente buscando se encontrar dentre festas e depressão. A culpa é dela?

9 - Não Somos Daqui

Uma revolta referente à nossa não identificação com tudo que está ao nosso redor e ao fato de nos sentirmos aprisionados nela. Não há um apelo geográfico, já que oscilamos entre o Brasil, pois não nos identificamos com as principais características do povo brasileiro (costumes, cultura, festas, TV, política, corrupção, malandragem), e os humanos em geral: guerra de poderes, religião, e tudo o que ironicamente torna os humanos desumanos.

10 - Enquanto Eu Puder

O foco dessa letra é a arte de se reinventar. Estar sempre mudando, mesmo que pra isso vc tenha que perder algumas coisas que construiu na vida, e sempre se manter preocupado com a evolução pessoal. Nesse processo nós acabamos repetindo erros, mas isso não é tão ruim. Isso é o que nos faz ser quem somos. O importante é tentar reconstruir algo cada vez maior.

11 - Pequenos Demais

Todos sabem que o ser humano se proliferou desordenadamente pelo mundo causando um prejuízo absurdo ao meio ambiente. Cada vez mais esses assuntos ambientais e do crescimento sustentável está nas escolas, na roda de amigos e nas grandes reuniões de cúpulas internacionais. Porém, o custo dessa recuperação é alto e desinteressa os grandes mercenários que lideram nosso planeta, covardes que têm o poder de tomar grandes decisões e medidas mas não o fazem temendo desregular a super máquina de gerar riqueza e poder.

Ouça “Origens”: https://diverge.lnk.to/Dinamo


No esquema punk de “do it yourself”, o vídeo foi dirigido por Karacol, com produção da banda com Leandro Leite, arte de Fabiano Guarnieri, edição de Kiko Souza e animação de Willians Lino.




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