[Resenha] DORIS ENCRENQUEIRA - "Doris Encrenqueira" (2017)


Já cansei de ler e ouvir: o rock morreu! E cada vez que leio e escuto isso, dou aquela gargalhada, isso NUNCA vai acontecer. Porque? Porque a cada dia que passa, vão surgindo ótimas bandas de rock and roll, dentro de todas as suas ramificações.

Um tempo atrás um amigo me apresentou, uma tal banda de Porto Alegre/RS, o Sul é um celeiro de bandas fantásticas, a banda era formada por uma gurizada bem nova, fui atrás de mais informações, para conhecer tal banda, e confesso que foi “amor a primeira ouvida”, fiquei encantado com o que ouvi e vi.

Pois é, agora essa tal banda, acaba de lançar seu mais novo trabalho de estúdio, e tudo aquilo que me falaram e tudo aquilo que eu já tinha ouvido e visto, só vem a se confirmar: É uma das melhores bandas da novíssima geração do rock brasileiro, o nome da banda? DORIS ENCRENQUEIRA!

Os guris acabam de lançar seu álbum “Doris Encrenqueira”, e após algumas poucas audições, já posso afirmar que é um forte candidato a melhor álbum de 2017. De cara já posso dizer: Parabéns EDUARDO CABREIRA, EDUARDO SCHULER, HENRIQUE CABREIRA e PEDRO LIPATIN, baita trabalho, vocês me enchem de orgulho, vocês mostram que o rock é imortal, vocês mostram toda a força do rock gaúcho.

Chega de elogios e vamos ao “Doris Encrenqueira”, a aula de rock and roll, começa com “Cai Fora”, que já te faz sair batendo cabeça, hardão do melhor, rock sem frescura. “Acabe Bem” vem na sequência, destaque para a bateria de EDUARDO SCHULER, que simplesmente “quebra” tudo.

A próxima, a banda já tinha lançado o videoclipe, e em minha opinião, vai virar clássico, daquelas que não vai poder faltar no show da banda, a grudenta “Fazer o Quê (Eu Gosto) ”. Letra perfeita, com o que acontece no nosso dia a dia, muitas vezes temos que trabalhar, a maioria das vezes, em lugares que não curtimos, mas, escute, aí vão entender.



Sempre Quero Mais” e “Marra é Doença”, mantem o ritmo alucinado do álbum, mostrando que os guris chegaram com tudo. “Egoísta” abre com as poderosas guitarras de HENRIQUE CABREIRA e PEDRO LIPATIN, mostrando todas as suas qualidades, é daqueles rocks de arena, onde a galera “grita” junto com a banda.

Hoje Eu Não Posso”, começa com o baixo de Eduardo mostrando toda sua, vamos dizer um verdadeiro baixista de rock and roll e as guitarras continuam perfeitas. “Nome Na Lista”, letra perfeita, quem nunca pediu para colocar o nome na lista de entradas de shows, quem não conhece alguém que não quer pagar, mas, sempre quer o nome na lista?

Cidade Zumbi”, quem nunca pensou em sair de sua cidade, para viver outra vida e curtir um rock and roll? Esse é o recado da rápida “Cidade Zumbi”, mais uma vez as guitarras dão um show à parte.

Sim, já tenho a minha favorita, é ela que fecha esse álbum fantástico, estou falando de “A Outra”, não poderia fechar de outra maneira, mais uma grudenta, daquelas que você não consegue tirar o refrão da cabeça, aqui PEDRO LIPATIN mostra, em minha opinião, que está surgindo um grande vocalista, o cara bebeu na melhor fonte possível, é certo que ainda vamos ouvir falar muito dele. DORIS ENCRENQUEIRA chegou para ficar, um rock sem frescura, hoje, agora, o melhor lançamento de 2017!

NOTA - 10
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DORIS ENCRENQUEIRA - "Doris Encrenqueira" (2017)
Músicas
01. Cai Fora
02. Acabe Bem
03. Fazer o Quê (Eu Gosto)
04. Sempre Quero Mais
05. Marra É Doença
06. Egoísta
07. Hoje Eu Não Posso
08. Nome Na Lista
09. Cidade Zumbi
10. A Outra

Banda
EDUARDO 'HOLLYWOOD' CABREIRA - Baixo
EDUARDO SCHULER - Bateria
HENRIQUE CABREIRA - Guitarra
PEDRO LIPATIN - Voz/Guitarra




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