[Resenha] AYREON - "The Source" (2017)
E ARJEN LUCASSEN aprontou de novo!! O genial instrumentista e compositor acaba de lançar o seu 10º álbum de estúdio com o projeto de opera metal AYREON. Falar sobre a genialidade deste nobre holandês é chover no molhado, mas posso adiantar que, por mais um vez, ele não decepcionou, mesmo eu não tendo curtido totalmente o último lançamento, "The Theory of Everything" (2013), apesar da grande maioria acha-lo uma obra prima por sua história, que é incrível por sinal, ainda acho sua obra, como um todo, incluindo este último, uma das maiores obras musicais de todos tempos, principalmente na música pesada, incluindo contexto, produção e execução.
"The Source" traz, como de praxe nas obras de ARJEN, um time topline, sempre buscando o melhor dentre veteranos, calejados e novatos. Você sempre descobre novos talentos ouvindo AYREON. A lista é extensa, e cada um desempenha um papel na história, são eles: JAMES LABRIE (Dream Theater), TOMMY GILES ROGERS (Between The Buried And me), SIMONE SIMONS (Epica), MIKE MILLS (Toehider), FLOOR JANSEN (Nightwish), HANSI KÜRSCH (Blind Guardian), MICHAEL ERIKSEN (Circus Maximus), TOBIAS SAMMET (Edguy, Avantasia), NILS K. RUE (Pagan’s Mind), ZAHER ZORGATI (Myrath), TOMMY KAREVIK (Kamelot) e RUSSEL ALLEN (Symphony X). Contribuições especiais foram oferecidas pelos guitarristas PAUL GUBERT, GUHTRIE GOVAN, STEVEN WILSON, MARCEL COENEN e MARK KELLY (Marillion). E assim como em seus álbuns anteriores, tem ARJEN LUCASSEN tocando uma grande variedade de instrumentos, enquanto o monstruoso ED WARBY (Elegy) mais uma vez ficou com a bateria.
Não destacarei músicas aqui, pois o álbum todo é ótimo, foi muito fácil ouvi-lo por inteiro, sacando o contesto, a história e como tudo vai se encaixando na trama. ARJEN LUCASSEN tem um estilo único de tocar guitarra, um estilo ímpar de compor. Desde seus primeiros trabalhos, ele criou uma linguagem original e identificável, tanto nas composições quanto no estilo de tocar. Seus solos são mágicos, com frases diferenciadas e harmonias exóticas, porém acessíveis. Ele também tocou os baixos no álbum, além de teclados e sintetizadores.
Como produtor, ele consegue extrair o melhor de cada participante e fazer a coisa acontecer de maneira com que a interpretação da história seja perfeitamente executada pelos participantes. É o caso até de veteranos como JAMES LABRIE, que chega a ter performances até melhores que na sua banda original.
Cofira a música que abre o álbum, com imagens das gravações:
Você encontrará muitas referências aos álbuns anteriores nas músicas de "The Source", obviamente, por se tratar de uma mesma trama. Mas é muito legal como tudo é feito com sutilidade e inteligência, fazendo você realmente se empolgar cada vez que uma aparece.
"The Source" é incrível e fim de papo! Pra quem quiser saber a história do álbum, acesse o link da Wikipedia que está lá, tudo explicadinho - AQUI.
NOTA - 10 - M
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tracklist
CD1
Chronicle 1: The ‘Frame
01. The Day That The World Breaks Down
02. Sea Of Machines
03. Everybody Dies
Chronicle 2: The Aligning Of The Ten
04. Star Of Sirrah
05. All That Was
06. Run! Apocalypse! Run!
07. Condemned To Live
CD2
Chronicle 3: The Transmigration
08. Aquatic Race
09. The Dream Dissolves
10. Deathcry Of A Race
11. Into The Ocean
Chronicle 4: The Rebirth
12. Bay Of Dreams
13. Planet Y Is Alive!
14. The Source Will Flow
15. Journey To Forever
16. The Human Compulsion
17. March Of The Machines
Mais informações:
SITE OFICIAL
HELLION RECORDS