[Resenha] WHITESNAKE - Pepsi On Stage - Porto Alegre/RS (20/09/2016)
O ano de 2016 tem sido muito bom, quando se fala em shows internacionais, no Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul. WHITESNAKE, GNR, AEROSMITH, BLACK SABBATH, são só algumas dessas atrações. São tantos que tive, até ao momento, escolher 2 para assistir, os escolhidos foram BLACK SABBATH e WHITSNAKE.
O WHITESNAKE voltava mais uma vez ao Rio Grande do Sul e, não poderia deixar de ver mais uma vez esse gigante do rock mundial, ao vivo em Porto Alegre. E o dia, para ajudar e muito, era feriado no Rio Grande e amanhecia com muito sol e uma temperatura muito agradável, tudo ajudava para tornar o dia muito especial.
Saímos de Caxias do Sul, as 16h, em 2 ônibus da Rupestre Turismo, muitos conhecidos, muitos amigos juntos, o que torna a viagem até a capital, muito rápida e agradável, e claro, assistindo muito WHITESNAKE no DVD do ônibus (risos).
Chegamos a Porto Alegre as 18h 30min, já tinha um bom movimento de público chegando ao Pepsi On Stage, que fica situado bem em frente ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, o que facilita muito para quem vem de fora do estado.
As portas do Pepsi abrem as 19h 30min, a entrada é muito tranquila, e na fila, dava para ver muitas gerações juntas, todos ali, para ver o Whitesnake, pais, filhos, avós, era bonito de se ver. Já na entrada faço um pequeno lanche (risos) e me posiciono num local muito bom, onde dava para ver muito bem o palco todo.
Confesso que fiquei preocupado, o público era pequeno, mas, aos poucos o Pepsi foi sendo “invadido”, e logo estava quase lotado, muita gente que foi chegando aos poucos e tomando conta da casa.
O show de abertura ficou por conta da banda gaúcha ELIXIR, que fez um set de aproximada mente 40min, aquecendo o público antes da atração principal, o WHITESNAKE.
São pontualmente 21h e 30min, as luzes se apagam, a emoção toma conta, o WHITESNAKE aparece no palco, para delírio de todos ali presentes e já de cara começam com a clássica “Bad Boys”, com o público cantando junto com COVERDALE, era lindo de ver, algo de se arrepiar.
Ainda temos clássicos como “Slide It In”, “Love Ain't No Stranger”, “The Deeper the Love”, "Fool for Your Loving”, “Slow an' Easy”, todos cantados, ou seria “gritados”, por todos ali presentes, dava para ver no rosto de COVERDALE, o sentimento de alegria dele, por terem sido recebidos daquela maneira “louca”, que só o povo sul-americano sabe fazer.
Falar bem de DAVID COVERDALE é “chover no molhado”, o cara é uma lenda, um mito, um dos melhores vocalistas de todos os tempos, no rock and roll. Puro carisma, sempre sorrindo e esbanjando qualidade, claro, vão ter aqueles “chatos” que vão dizer: “a voz não é mais a mesma”, mas senhores, ali na nossa frente tem um Sr. De quase 70 anos e com muita história para contar, a música desse senhor são daquelas, que daqui a 100 anos, as pessoas vão ouvir e continuar sentindo muita emoção, COVERDALE é único!
Outro senhor que foi destaque da noite, foi TOMMY ALDRIDGE, inacreditável o que ele faz na bateria, na minha opinião, é um dos melhores, se não o melhor, baterista do heavy metal, fez um solo matador, inesquecível, as pessoas de bocas abertas, não acreditando no que estavam vendo, que aula, que “monstro”, algo para se guardar para sempre na memória. Ah, um detalhe, ele é outro que já está beirando os 70 anos.
REB BEACH e JOEL HOEKSTRA, são 2 guitarristas fantásticos, seus solos são daqueles que não reclamamos, é bonito de ver, é pura qualidade, uma aula de guitarra.
Ainda temos MICHAEL DEVIN no baixo e MICHELE LUPPI nos teclados, que completam essa “seleção” escolhida pelo Sr. DAVID COVERDALE, músicos de altíssima qualidade.
Voltando as músicas, não preciso dizer que “Is This Love”, era uma das mais esperadas do show, essa emocionou, fez pessoas chorarem, é clássica, é aquela que arrepia, COVERDALE nem precisa cantar, pois o público faz isso por ele, um grande momento do show.
Infelizmente o que é bom, passa rápido e tem que terminar, e “Burn’, é a escolhida para finalizar mais um grande e histórico show do WHITESNAKE em terras gaúchas, o Pepsi quase veio abaixo com esse clássico dos clássicos.
São 23h e 15min e ali termina mais um grande show, os comentários do público, eram só de pura satisfação, com o que acabaram de assistir, COVERDALE e Cia deram aula, com o melhor do hard rock mundial, uma noite para ficar na história.
Hora de pegar a estrada e voltar para Caxias do Sul, daqui a pouco tudo volta ao normal, aulas, trabalhos, a vida continua!
Cansado? Claro que não, que venha o próximo!