[Resenha] Por Marco Castelan “Porra, caralho”. Foi assim que Mike Patton embalou o finalzinho de SWU 2011 , fazendo todos aqueles que aguentaram a overdose de boa musica, entoar as duas palavrinhas como se fossem uma espécie de senha para ter acesso ao concerto final do evento. Com o cenário que mais parecia um altar umbanda, o Faith No More entrou na lista dos shows mais emblemáticos e.. bizarros, que o mundo já viu. Quem abriu o espetáculo da banda, foi um poeta pernambucano - “traficante de livros" - que, enrolado por uma bandeira de seu estado, pregava um apelo por reforma governamental, a arte a preço de banana e de forma dramática, sua história pessoal envolvendo a literatura. Ao decorrer da introdução nada convencional, murmúrios de um país apolítico já clamavam para que a banda subisse ao palco, deixando o poeta um pouco nervoso e pressionado, mas que acabou por conseguir deixar seu legado de “porra, caralho. Porra, caralho”. Depois do fim do...