Por Babiana Mugnol (Jornal Pioneiro) Foto: Juan Barbosa A cada término de década, voltam com força movimentos de vale a pena ver de novo. A nostalgia surge na literatura, no cinema, na música, na moda... Estilistas, cantores, cineastas e produtores culturais estão sempre buscando referências em outros tempos para suas criações. – Estamos numa fase de muito individualismo, de uma grande reviravolta nos nossos valores. Perdemos a capacidade de ouvir a nossa voz. Talvez por isso estejamos com tanta necessidade de voltar aos velhos ícones. Queremos resgatar o que foi perdido. Recordar também é viver, mas se deixar aprisionar pelas recordações é morrer para o momento que temos em nossas mãos. – explica a psicóloga Gisela Cardoso . Em geral, aquilo que vem antes serve de ferramenta para a criação de uma identidade, porque a arte reflete as necessidades da coletividade. Um artista vira ícone quando representa a voz de um grupo que se identifica com aquela expressão de sentim