ACCEPT mantendo a chama viva em "Too Mean to Die"

[Crítica[ NOTA - 10



Chega até ser redundante falar de um novo álbum do ACCEPT depois que a banda voltou com tudo em 2010. De lá pra cá, foram cinco formidáveis álbuns de estúdio - contando com este lançamento,-  e sempre mantendo um nível de qualidade, criatividade e fidelidade acima de qualquer contraprova.

O som da banda mantém-se intocável desde o "Blood of the Nations" (2010), que hoje é tão clássico quanto um "Restless & Wild" (82`), "Ball to the Wall" (83`) ou "Metal Heart" (85`), e isso já é um trunfo, uma conquista enorme no Mundo atual, considerando que estamos falando de uma banda que começou suas atividades em 1976 (primeiro álbum em 1979) e que soa tão atual, e até melhor, que muita banda nova ou emergente.

E o sucesso disso é de ninguém menos que o guerreiro e visionário guitarrista Wolf Hoffmann que, com o providencial punho de ferro, manteve a identidade e o foco na sonoridade após o retorno. Porém, nada disso ainda seria possível sem outros dois fatores determinantes: A escolha acertada do vocalista americano Mark Tornillo que, mesmo lembrando o próprio Udo, tem sua própria personalidade, fazendo do som do ACCEPT algo totalmente novo mas ao mesmo tempo fiel ao passado. O segundo fator são as mãos e ouvidos apurados do produtor e músico Andy Sneap, que produziu todos os álbuns da banda desde 2010 e ajudou a consolidar essa massa sonora que ouvimos desde então. (Sim, o mesmo que salvou o Judas Priest em "Firepower")

"Too Mean to Die" não decepciona os fãs da banda e muito menos os amantes fervorosos do Heavy Metal, é mais uma grande aula de como criar Riffs, harmonias, de como encaixar peças do clássico e ótimos refrãos com um gosto extremamente refinado. Mostra que a fonte da banda não secou e ainda brota muita coisa de qualidade. E mesmo perdendo membros importantes da formação original na última década que, convenhamos, não fez muita diferença, como disse acima, os principais alicerces ainda estão ativos, mantendo a grande pira alta e acesa. 


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Comentários

  1. Não gostei deste novo álbum Too Mean to Die, de boa... O grupo para mim ficou chato depois que o Peter Baltes saiu. Só com Hoffmann e Tornillo de veteranos para mim não dá... Baltes faz muita falta no time. E pra que um terceiro guitarrista no Accept? Só o Iron Maiden com três guitarras é o suficiente! Tirando esses problemas, vou dar um destaque para "Symphony of Pain" e "The Best is Yet to Come", que poderia muito bem ser a última faixa deste CD.

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